O GD Chaves anunciou estar atento ao desenvolvimento do caso que envolve o CD Aves depois de uma chamada telefónica, alegadamente de uma antiga dirigente do clube, sugerir a existência de viciação de resultados em jogos a envolver o clube avense. A garantia foi dada pelo presidente da SAD do clube flaviense que assegurou que o mesmo irá acionar todos os meios legais caso seja provado que o Chaves foi prejudicado na temporada passada e que resultou na queda à segunda divisão.
“O que sabemos é que vai ser aberto um inquérito por parte do Conselho de Disciplina [da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)] e vamos pedir o acompanhamento desse processo”, afirmou Francisco José Carvalho à Lusa. “Essas informações que circulam nas redes sociais indicam que o Desportivo de Chaves foi prejudicado na época passada, mas isso tem de ser provado. Embora não seja explicado quais foram os jogos, o que torna tudo muito subjetivo, cabe às autoridades investigarem”, anunciou ainda.
João Carvalho tornou-se no recorde de transferências do Nottingham Forest quando trocou o Benfica pelo histórico emblema inglês. Não se arrepende da mudança, mas lamenta ter desaproveitado a oportunidade que teve no clube da Luz. “Sinto que trabalhava muito, mas que se calhar tinha de trabalhar mais. Por algum motivo as coisas não correram bem. Tive uma oportunidade descarada no jogo com o Belenenses e não a agarrei. Fica essa mágoa e por culpa própria não tive mais minutos. Quem sabe se hoje não poderia estar lá ainda”, afirmou o jovem português.
Benfica que foi hoje “alvo” de um perfil publicado no New York Times, com a publicação a questionar-se “se o clube da Luz era nesta altura a mais poderosa instituição desportiva em qualquer país”, refletindo sobre o que chamou de “uma série de episódios curiosos de drama jurídico que sugerem a expansão dos tentáculos do clube em vários setores de atividade”. Se prometer voltar, pode ler esse artigo aqui.
Já ao The Guardian, o advogado de Rui Pinto afirmou esperar que o seu cliente venha a ser libertado nas próximas semanas. “Ele está em prisão domiciliária, mas esperamos que essa situação seja alterada nas próximas semanas. Esperamos que possa ser um homem livre brevemente, sem quaisquer restrições . O julgamento deve começar em setembro. Mas espero que ele seja perante a juiz como um homem livre, o que obviamente mudaria tudo” afirmou William Bourdon à publicação britânica.
Luís Filipe Vieira que hoje escreveu uma carta aos adeptos encarnados. “Todos sonhamos com o regresso à normalidade, à emoção dos golos ou aos reencontros daquele sentir únicos que nos faz diferentes. Estou certo, que em breve voltaremos a estar próximos, em encher estádios e pavilhões, a vibrar com o trabalho das nossas equipas e dos atletas e a sentir a alma benfiquista e a nossa mística. Voltaremos em breve a festejar no Marquês”, pode ler-se na publicação.
Vieira mostrou ainda plena confiança na força da estrutura do clube para enfrentar as dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19. “Os resultados do trabalho realizado ao longo destes anos, permitem-nos enfrentar com confiança, segurança, determinação e esperança as dificuldades que nos esperam. Já demos provas disso no passado, será assim no futuro”, pode ler-se ainda.
Ao jornal Bild, André Silva garantiu sentir-se bem em Frankfurt e não pretender abandonar o Eintracht. “Gosto da cidade, dos adeptos e da Liga alemã. Aqui sou bem tratado e tenho muitas razões para ficar. Aquando da paragem, estava em grande forma. Numa altura como esta, é difícil pensar no futebol, a única coisa que interessa é a saúde de todos”, afirmou o jovem avançado de 24 anos.
Depois de ontem ter sido notícia um pouco por toda a Europa os desejos de fazer regressar o futebol nas próximas semanas, hoje foi a vez da FPF garantir que está a trabalhar nesse sentido. “Objetivo é assegurar que o regresso será efetuado no momento adequado, de acordo com as regras estipuladas e garantindo a segurança de todos”, anunciou a organização. Numa nota divulgada no próprio site, a Federação afirma ter “uma equipa de especialistas multidisciplinar a trabalhar” nesse “plano gradual de regresso à atividade”, que integra elementos do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
“A FPF está comprometida e empenhada em garantir um regresso ordenado e seguro à prática desportiva. Com a nossa Unidade de Saúde e Performance, envolvemos algumas das mais reputadas instituições na área da saúde pública para a elaboração de um plano que permita esse regresso em condições que inspirem confiança”, pode ler-se ainda na comunicação. O regresso à competição em Portugal que foi alvo de reflexão por parte do António Tadeia no Último Passe de hoje, face à possibilidade da temporada ser concluída num mega torneio. O António explica melhor.
Um mega torneio que, muitos, começam a prever vir a ser disputado no Algarve ainda que a Associação de Futebol daquela zona garanta que nada foi ainda definido consigo. “Se fosse essa a decisão da Liga Portugal e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), seria completamente viável. O Algarve tem todas as condições para receber o final da Liga. Ficamos satisfeitos que a Liga possa ser concluída e, como principal região turística do país, o Algarve teria todo o gosto em acolher as últimas dez jornadas da Liga, permitindo que as competições terminem em campo. A possibilidade de realizar jogos à porta fechada alargaria o número de recintos disponíveis, de Lagos a Vila Real de Santo António, além daqueles já hoje utilizados e licenciados para as competições profissionais [Estádio Municipal de Portimão e Estádio de São Luís, em Faro]”, adiantou Reinaldo Teixeira, presidente da AF Algarve à Lusa. “Faz todo o sentido que o Algarve seja a região privilegiada no caso de essa solução avançar (…) existindo segurança sanitária e hospitais preparados para reagir em qualquer zona da região”, concluiu.
Este que é um assunto que todos os dias faz correr muita tinta e hoje Joaquim Evangelista criticou a decisão unilateral dos clubes no regresso aos trabalhos. “O sindicato nunca preconizou o término de nenhuma competição (…) Em nenhum momento, publicamente ou nos grupos de trabalho criados com a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portugal, o Sindicato se manifestou contra a retoma da competição e conclusão da presente época desportiva, por ter plena consciência do impacto económico e do risco para a estabilidade das relações laborais entre clubes e jogadores, que tal posição poderia originar”, pode ler-se em comunicado.
Apesar de se mostrar aberto a um reatar das atividades normais dos clubes, o sindicato lamenta que o regresso ao trabalho por parte dos mesmos não tenha passado por uma decisão conjunta: “O que o Sindicato criticou, e mantém, foi a forma como alguns clubes, unilateralmente, decidiram retomar a atividade, em pleno período de confinamento e Estado de emergência, desde logo o Nacional da Madeira, por ter sido o primeiro a fazê-lo, impondo aos seus jogadores o regresso aos treinos quando o protocolo a implementar para minimizar o risco de contágio pelo Covid-19 ainda está a ser discutido por especialistas, médicos e organizações desportivas, assim como a estrutura do novo calendário competitivo. (…) O regresso aos treinos poderia e deveria ter sido consensualizado entre todos os clubes, garantindo condições de igualdade, e deveria ter ocorrido findo o período de emergência. Podíamos ter evitado discordâncias públicas entre o parecer do médico e administração do clube, como aconteceu no caso do Nacional”, pode ainda ler-se na mesma comunicação.
Ora, Nacional que nega qualquer desentendimento entre departamento médico e direção a propósito do regresso do clube madeirense aos treinos da equipa principal. “Nunca houve qualquer desentendimento entre o departamento médico e a administração do CD Nacional, Futebol SAD no que diz respeito às questões de saúde pública, que é a grande prioridade de todos nós”, afirmou o clube em comunicado. A polémica teve origem nas declarações do chefe do departamento médico do clube, João Pedro Mendonça, também presidente da Associação Nacional de Médicos de Futebol (ANMF), e que afirmou que o regresso aos treinos por parte do Nacional foi pouco razoável, ressalvando ainda assim que, “em termos de saúde pública, pura e dura, o que o Nacional está a fazer não põe a saúde em risco, porque tudo está a ser respeitado”.
Conhece Andrea Berta? Não? Ótimo. Então este parágrafo é para si. É que o António Tadeia deu hoje início a uma nova série de artigos que visam dar a conhecer as grandes figuras por trás do sucesso dos clubes de futebol mais bem sucedidos e arrancou com o diretor desportivo do Atlético Madrid. CEO e Diretores Desportivos que são, diga-se, cada vez mais, a razão do sucesso de um clube verdadeiramente bem organizado.
Também oficial foi a notícia da renovação de Sílvio por parte do Vitória FC. O lateral português renovou com o emblema sadino até 2022 e justificou a decisão com a gratidão que tem ao mesmo. Todos me davam como acabado para o futebol e o Vitória acreditou em mim. Estou muito grato por isso e agora chegou a hora de retribuir essa confiança que depositaram em mim. Estou muito feliz por esta renovação e pronto para lutar por este clube mais dois anos. Tem sido uma aventura bonita na minha carreira. O Vitória FC é um clube histórico, especial, com pessoas boas e humildes. A nível desportivo já não me sentia tão bem há muitos anos e a nível pessoal também não podia estar a correr melhor. Tenho feito amizades dentro deste balneário, que tenho a certeza de que ficarão para a vida”, afirmou o jogador.
Sílvio que não foi o único jogador a renovar contrato com um clube da primeira liga durante o dia de hoje. Também Rúben Fernandes, capitão do Gil Vicente, prolongou o seu vínculo com o clube barcelense até 2021. “Renovação com um profissional exemplar para 2020/2021! Rúben Fernandes é o capitão de equipa e tem-se cotado como um dos elementos mais importantes do plantel desde que foi contratado no início da época”, anunciou o clube nas redes sociais.
Quem dificilmente irá voltar a jogar em Portugal é Jesé. A confirmação foi feita pelo empresário do jogador que elogiou a sinceridade do Sporting ao anunciar que não conta com o extremo espanhol para o futuro. “Contactaram-me da parte do Sporting e comunicaram-me que o treinador [Rúben Amorim] queria preparar o que resta desta temporada, mas também a próxima com jogadores dos quadros do clube e da formação pelo que os atletas emprestados não entravam nos planos. Disseram-me que o Jesé Rodriguez poderia continuar a treinar com o grupo, mas quiseram comunicar-me que ele não fazia parte dos planos. O Sporting, nesta situação, comportou-se muito bem e disseram-me também que o Jesé foi sempre extraordinário e exemplar”, afirmou Ginés Carvajal à Renascença.
Segundo o empresário do jogador espanhol, Jesé falhou em Avalade devido a falta de oportunidades: “Não teve continuidade. Não rendeu o que se esperava, mas isso aconteceu porque não lhe foram dados quatro, cinco, seis jogos a titular para adquirir forma e ritmo. O problema foi esse”.
Coco Basile é uma lenda do futebol argentino, mas foi graças a Teófilo Gutiérrez, antigo avançado do Sporting, que Basile decidiu terminar a carreira de treinador. Era então líder do Racing Avellaneda. “Arrisquei a vida nesse dia. Foi uma sensação violenta. É preciso passar por isso para perceber e em toda a minha vida nunca me tinha acontecido. Foi complicado, porque… imagina que a pistola disparava? Nunca sabes. Era uma máquina, um ferro terrível. Já andava cansado, mas aquela loucura do Teo, que sacou de uma arma no balneário, convenceu-me que tinha de deixar de trabalhar. Tenho netos, precisava de viver. Além disso, já tinha treinado muitas equipas. Nessa mesma noite demiti-me”, contou em entrevista à FOX Sports.
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