As eleições para os órgãos sociais do FC Porto ficaram marcadas para 6 e 7 de junho, com três candidatos à presidência. As datas ficaram definidas após uma reunião neste sábado entre Matos Fernandes, presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto, e dois representantes de cada uma das listas. As listas candidatas são as de Pinto da Costa (lista A) – concorre ao 15º mandato na presidência do clube -, Nuno Lobo (lista B) e José Fernando Rio (lista C). A lista D, denominada “Por um Porto Insubmisso, Eclético e Triunfante”, concorre apenas ao Conselho Superior.
Nuno Lobo, candidato pela lista B, respondeu a Pinto da Costa após o presidente do FC Porto ter dito que o candidato não necessitava de se preocupar em nomeá-lo presidente honorário. Nuno Lobo apontou que Pinto da Costa tem motivos para estar preocupado. “Há quatro ou cinco dias surgiu uma notícia de Pinto da Costa a preocupar-se por eu estar preocupado. O Nuno Lobo não está preocupado. Quem deve estar é Pinto da Costa. Porque em vez de reagir ao que eu disse, devia reagir por exemplo à doutora Cláudia Santos. Que reagisse a comunicações do FC Porto em relação a emails, portas 18, funcionários judiciais. E esquece-se também da comunicação dele. Que não se esqueça que, passado dois dias, reagiu rápido ao que eu disse numa entrevista. E depois demorou dois dias a dar uma entrevista ao Porto Canal sobre o que se passou no FC Porto – Rio Ave. E pediu aos adeptos para acreditarmos na seriedade dos árbitros. É com isto que estou preocupado. O Nuno Lobo está preocupado é com esta direcção”, referiu à saída da reunião.
O candidato pela lista B destacou mesmo que o clube “chama-se FC Porto e não FC Pinto da Costa. Este é um processo que já está muito longo e não vemos nenhum problema em que seja marcado para dia 6 e dia 7. Agora, é estranho. Em dois dias pode-se fazer muita coisa. Será assim por questões de segurança. Mas dia 7 há um jogo do FC Porto. A data está decidida, mas pode alguém impugnar isso. A data pelo Dr. Matos Fernandes é dia 6 ou dia 7. Isto é uma candidatura nova, é uma candidatura do povo. Não vai dar para estar com os sócios. Mas tem de ser assim, será assim. Tudo isto fazemos pelo FC Porto. O FC Porto está acima de tudo”, disse Nuno Lobo.
José Fernando Rio, candidato da lista C, discordou da data e considera que há quem esteja com “pressa”. “A minha candidatura é a lista C, de campeão. Em relação ao resto, houve algum contraditório. O Doutor Matos Fernandes vai ter de tomar uma decisão. Não conta com a totalidade de apoio. Eu sei que vivemos tempos difíceis, mas acho que a eleição do FC Porto merece que sejam cumpridos os regulamentos e que haja condições normais para que as pessoas possam apresentar projetos, discutir ideias, trocar opiniões com os sócios. Para um processo que esteve quase dois meses em suspenso, há uma certa pressa para realizar as eleições, que eu não entendo muito bem. Acima de tudo, está o interesse dos sócios, que têm de ser esclarecidos, e a saúde dos sócios. No início de junho não me parece que haja condições para grandes aglomerações”, referiu o candidato à saída do Dragão.
Jorge Filipe Correia, representante da lista de Pinto da Costa, deixou uma resposta a José Fernando Rio. “Ao contrário da maioria das listas que se apresenta a sufrágio, a do candidato José Fernando Rio parecia que não queria participar já em eleições. Quando todos os candidatos têm intenção de ir a votos o mais rápido possível. E aproveitou um pretexto que está acautelado, porque se se opta pela data de 6 ou 7 de junho, opta-se por uma circunstância que é a 3ª fase de desconfinamento. Essa é uma resolução que perspetiva que, com cautela, seja possível a realização de alguns eventos. Respeitando distâncias, evitando concentrações excessivas, mas o que fica claro é o facto de a partir de 1 junho entrarmos numa fase em que, apesar de tudo, alguns eventos e concentrações poderão ser permitidas. Ora, é surpreendente que um candidato que quer ir a votos, não queira ir logo a eleições”, apontou o representante.
Depois de alguns dos principais campeonatos já terem data para reatar (Alemanha no próximo fim-de-semana, Portugal no final do mês…), a Liga dos Campeões também já começa a ver a luz ao fundo do túnel. Pelo menos de acordo com Jean-Michel Aulas, que veio a público dar conta de que o Juventus-Olympique Lyon, para a segunda mão dos ‘oitavos’ da competição, terá lugar a 7 de agosto. “A partida contra a Juventus está confirmada para 7 de agosto, em Turim e à porta fechada”, disse o presidente dos franceses em declarações à rádio ‘RTL’. De recordar que os gauleses bateram os italianos por 1-0 no primeiro encontro. Para além disso, o campeonato francês já foi dado como concluído, devido à pandemia de Covid-19, e com o Paris Saint-Germain como campeão, sendo que o Lyon ficou no sétimo lugar.
Onde já se joga futebol é na Coreia do Sul, com o campeonato a ter começado na sexta-feira. O João Pedro Cordeiro aproveitou o início da liga neste país asiático para dar a conhecer a história do Sangju Sangmu FC, um dos últimos clubes puramente militares do futebol mundial, uma realidade que era habitual há uns anos no Bloco de Leste. Uma reportagem para ler aqui.
André Horta representa atualmente o SC Braga, mas o conhecido adepto do Benfica, clube pelo qual também passou, revelou que não se sentiria feliz em vestir a camisola de Sporting ou FC Porto no futuro. “Tenho de ser sincero: não, não jogava. Tenho o maior respeito por esse clubes, até porque os rivais do Benfica também engrandecem o futebol português. Muitas vezes, são as conquistas dos outros que nos motivam a ser ainda melhores. Apesar disso, sinto que não seria capaz, não ia ser feliz”, confidenciou o médio em conversa nas redes sociais com Alessandro Patias, ex-futsalista das águias.

Apesar de dar conta de ser complicado ir jogar a casa do Benfica como oponente, André Horta destacou que defende sempre o clube que representa ao máximo. “É sempre complicado ir jogar à Luz como adversário. E é complicado porque eles jogam muito (risos). Confesso que é um sentimento diferente, mas quando entro em campo estou ali para proteger os meus, a minha equipa, dar o máximo e fazer tudo para ganhar. Depois, no final do jogo, voltamos a ser amigos. E eu tenho lá muitos”, disse.
Caio Lucas é que não fez por menos e salientou mesmo que deseja mais voltar ao Benfica do que representar a seleção brasileira. “Regressar ao Benfica é uma meta e um sonho meu. Voltar é uma ambição maior ainda do que chegar à seleção [do Brasil]. Quero mostrar aos adeptos a minha qualidade, retribuir a confiança que têm em mim. Espero dar-lhes alegrias”, referiu o extremo canarinho em entrevista à ‘BTV’. Emprestado ao Al Sharjah, Caio Lucas teceu ainda rasgados elogios a Pizzi. “Tenho um carinho muito grande por Pizzi, é um excelente jogador, uma excelente pessoa, um grande capitão. É uma pessoa muito boa para mim.”
O ex-Benfica Airton recordou os tempos de águia ao peito, entre 2009 e 2010, principalmente o índice de trabalho exigido por Jorge Jesus, que então treinava os encarnados. “Eu não estava acostumado àquele jeito que ele tinha. Um jeito muito enérgico, a cobrar muito nos jogos e nos treinos. Quando ele cobrava muito de um jogador, às vezes dava vontade de sorrir, mas tínhamos de nos segurar. Se ele visse… Sofri muito com ele a gritar comigo! Saí do Brasil para um tipo de futebol totalmente diferente”, reconheceu o médio em entrevista ao ‘Mais Futebol’.
No Sporting, Luiz Phellype revelou que foi sondado pelo Flamengo de Jorge Jesus durante o mês de janeiro. “No começo da temporada saiu isso e eu soube que fizeram uma sondagem. Eles estavam em dúvida se ficariam só com o Gabigol. Depois, falaram outra vez. Não houve uma proposta oficial, nunca ninguém me ligou. Acho que foi mais perguntas de valores, essas coisas”, apontou o avançado dos leões em declarações à ‘ESPN’. Ainda assim, o atacante confidenciou que o Flamengo não era o único a sondar. “Como estava a jogar bem e a marcar golos é normal os clubes perguntarem por mim. Peço ao meu empresário para falar comigo quando há coisas bem concretas, e enquanto são sondagens é só com ele. Quando chega algo oficial, ele diz-me. Mas havia bastantes sondagens. Eu pedi para não me contar para não pensar nisso e estar focado Sporting, que é um clube muito grande.”
Contratado ao FC Paços de Ferreira a meio da temporada passada, Luiz Phellype encontra-se em recuperação de uma rotura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, contraída em janeiro. “Tenho feito tratamento todos os dias dentro do clube, que me deu autorização especial para me tratar mesmo durante a pandemia de coronavírus. Está a correr tudo bem e estou a recuperar bem. Espero que daqui a um mês esteja pronto para voltar aos treinos com a equipa”, referiu.
Por falar em regresso aos treinos, Luis Díaz explicou as complicações do retorno aos trabalhos no FC Porto, principalmente porque treinar em casa não se assemelha nem de perto ao Olival. “Foi um pouco complicado porque trabalhar em casa não é o mesmo que estar no centro de treinos. Custou muito fisicamente e um pouco também a readaptar a estar com a bola porque quase não a víamos em casa”, começou por dizer o extremo colombiano em entrevista à rádio ‘Caracol’. “Estamos a treinar em grupos de oito, com todas as normas que impõe o clube: chegamos com máscaras, desinfetámos as mãos e não podemos ter contacto com ninguém e temos de manter a distância”, prosseguiu.
“O que mais incomoda é não ter contacto. Quando chegamos ao treino queremos cumprimentar o companheiro e conversar e não se pode, mas faz parte do que estamos a viver. A máscara é usada quando chegamos, depois fazemos a desinfeção das mãos e tiramos para treinar”, explicou ainda Luis Díaz, antes de dar conta do parâmetro que mais se tem treinado no reino do Dragão. “Os treinos têm sido sobretudo de finalização. Nos primeiros dias quase não nos aproximámos uns dos outros. É normal. Tem sido trabalho com bola, de estratégias e movimentos.”
Depois de se saber da autorização da FIFA para as cinco substituições por jogo, em vez das habituais três, até ao final de 2020, a SAD do Boavista veio a público apoiar a decisão. No entanto, os axadrezados consideram que estas deverão ser efetuadas apenas em dois momentos do encontro e não em três, como sugerido pelo IFAB. “Concordamos com a possibilidade de cinco substituições em cada jogo, proposta pela circular número 19 do IFAB. Substituições essas, que poderão ser feitas em três momentos do jogo e durante o intervalo. Esta é a posição da Boavista Futebol Clube, Futebol SAD. Porém, na tentativa de colaborar com a Liga, independentemente da nossa aceitação e presumindo que a LPFP não poderá intervir no que é proposto, temos a convicção de que as cinco substituições deveriam ser feitas em DOIS momentos do jogo e no intervalo. De qualquer modo, reiteramos o nosso acordo à proposta do IFAB”, pode ler-se no comunicado emitido pelo Boavista durante este sábado.
Lá fora, Chiellini colocou-se no centro do furacão neste sábado. O internacional italiano e jogador da Juventus deu uma entrevista ao ‘La Reppublica’ na qual abordou a sua biografia. Entre vários tópicos, o central revelou que ficou realmente desiludido com dois jogadores na carreira: Balotelli e Felipe Melo. “Balotelli é uma pessoa negativa e sem respeito pelo grupo. Durante a Taça das Confederações frente ao Brasil, em 2013, ele nunca ajudou ninguém e merecia ter levado uma chapada”, começou por referir sobre o avançado que atua agora no Brescia Calcio. Quanto a Felipe Melo, Chiellini foi um pouco mais longe. “Realmente é o pior do pior. Não consigo lidar com pessoas que não respeitam ninguém. Ao pé dele, estamos sempre em risco de ter problemas. Avisei os responsáveis do clube acerca disto. Ele é uma maçã podre”, disse sobre o ex-colega na Juve entre 2011 e 2013.

Ora, as respostas a Chiellini não tardaram. Balotelli recorreu às redes sociais para apontar a falta de coragem do defesa. “Ao menos tenho coragem para falar na cara. Tiveste tantas oportunidades para dizer algo desde 2013, de agir como um homem a sério, mas não o fizeste. Quem sabe o que irás dizer um dia acerca dos teus atuais companheiros. És um capitão muito estranho. Se isso significa ser um campeão, então prefiro não ser. Depois, nunca faltei ao respeito à camisola da seleção.”
Felipe Melo levou a questão ainda a outro nível no que diz respeito às críticas. “Ele sempre foi um cobarde que se ‘mijava’ de medo. É fácil ser incorreto com alguém num livro. Se calhar ele ainda está chateado, porque fui para o Galatasaray e afastámos a Juve da Champions. Ou pode ser porque o Inter venceu tudo e eu sou do Inter. Isto é o que Chiellini é. Age sempre como se fosse o maior… Quero também recordar que nós batemos a Itália, por 3-0, em 2009 na Taça das Confederações, que foi vencida pelo Brasil. Se calhar também está amargurado com isso, visto que ele não conquistou nada por Itália”, atirou o médio do Palmeiras à ‘Gazzeta dello Sport’.
Com a Alemanha a ter o primeiro dos grandes campeonatos europeus a regressar ao ativo, serão várias as regras que terão de ser obedecidas, para além dos jogos disputados à porta fechada. O ‘Bild’ deu conta de algumas das normas decretadas pela federação germânica: proibido cuspir para o chão, dar abraços ou cumprimentos com a mão – únicos toques permitidos nos festejos de golos terão de ser feitos com os pés ou cotovelos; não haverá fotografias oficiais de equipa nem as habituais crianças a acompanhar os jogadores e as equipas sairão dos balneários para o relvado de forma separada; todos os jogadores suplentes deverão sentar-se intercalados com um banco vazio e serão obrigados a usar máscara; treinador também obrigado a usar máscara mas poderá removê-la para dar instruções caso mantenha uma distância de 1,5 metros das restantes pessoas; o tempo gasto no balneário após o jogo deverá ser reduzido ao máximo: 30 a 40 minutos.