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Histórias, Reportagem

Leicester reinventa-se para quebrar a hierarquia

Fernando Gamito por Fernando Gamito
Janeiro 16, 2021
9 min de leitura
Leicester reinventa-se para quebrar a hierarquia
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A equipa que há cinco anos começou a quebrar a hierarquia do futebol inglês é cada vez mais uma presença habitual na luta pelos lugares europeus, não espantando por isso a campanha que está a realizar nesta temporada. Ainda assim, o Leicester City já não é o mesmo que conquistou o título em 2015/16, com Claudio Ranieri ao comando. O emblema agora treinado por Brendan Rodgers cortou com um passado em que deixava os adversários terem a bola e quer o domínio. Quer ser visto como um grande dentro das quatro linhas. É este o principal ingrediente da reinvenção dos foxes, que ocupam a quarta posição da Premier League e não querem perder o comboio da Champions, como aconteceu no fim da época passada. Mas há uma constante que não muda no King Power Stadium: Vardy e o golo continuam a viver uma história de amor sem fim.

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Apesar de serem apenas quatro os pontos que separam o Leicester do líder Manchester United, com 17 jornadas disputadas na Liga Inglesa, não é no primeiro lugar que está o objetivo dos foxes. Pelo menos assim o diz Brendan Rodgers, que pegou no leme da equipa na reta final da temporada de 2018/19. “[O título] não é algo em que pensemos, estamos apenas a desfrutar o nosso futebol. Vamos subir e descer lugares no campeonato, penso. A Liga está sempre a mudar e estamos a pensar somente em nós próprios e em termos boas exibições”, referiu recentemente o treinador. No entanto, a loucura que tem sido esta Premier League – a diferença entre o primeiro e o sétimo lugares é de sete pontos e há equipas pelo meio com jogos em atraso – permite sonhar, mesmo que o técnico não queira colocar essa pressão nos ombros dos jogadores.

Então, se o pensamento não está no título, qual é o foco? Simples: é intrometer-se entre os ditos grandes, até ao ponto em que a sua presença deixa de ser estranha no meio dos históricos. “Queremos ser aquela equipa que todos os anos consegue chegar à Europa. O nosso trabalho é: conseguimos desregular a hierarquia? Talvez não financeiramente – não temos o dinheiro para ir contratar jogadores de 70, 80, ou 90 milhões de euros -, mas podemos fazê-lo em campo”, acredita Brendan Rodgers. Essa dita hierarquia já levou um choque com a conquista da Premier League em 2015/16, o que fez do Leicester City a única equipa fora dos Big-6 (Arsenal, Chelsea, Liverpool FC, Manchester City, Manchester United e Tottenham) a vencer o campeonato desde 1995 (Blackburn Rovers). No entanto, foi com Brendan Rodgers que o clube regressou aos palcos europeus, depois de três épocas (2017/18, 2018/19 e 2019/20) fora dessas contas.

Tal como Brendan Rodgers diz que é no relvado que existe essa diminuição de diferença para os grandes clubes do futebol inglês, é precisamente isso que se verifica ao analisar os números. Nos cinco compromissos já realizados contra equipas dos Big-6 nesta Premier League, o Leicester somou dez pontos num total de 15. Os foxes ganharam 5-2 na deslocação ao terreno do Manchester City, 1-0 em casa do Arsenal e 2-0 no reduto do Tottenham, para além de terem empatado 2-2 na receção ao Manchester United. O único desaire ocorreu na visita ao Liverpool FC (3-0). Ora, em 2019/20 o Leicester retirou apenas um ponto destes cinco duelos. E apesar de terem menos sete pontos do que à 17ª jornada em 2019/20, os foxes estão seis pontos acima da campanha anterior no que diz respeito aos adversários defrontados até ao momento (trocando por ordem os clubes que desceram por aqueles que subiram ao principal escalão).

Esta conquista de pontos a emblemas de alto gabarito passa por uma estratégia a jogar de igual para igual com todos os adversários. “Aquilo em que nos tornámos melhores e melhores, em diferentes formas, é jogar com autoridade. É não ter medo, não ter complexos contra clubes maiores. Quando tens esses resultados, isso dá-te confiança. Esse tem sido o aspeto agradável desta temporada, esses indicadores são importantes ao longo do trajeto em termos de confiança e crença”, frisou Rodgers em declarações ao Football Focus. O treinador não é o único com esta análise. “As equipas no topo jogam com arrogância. Vimos contra o Tottenham e o Manchester City, o Leicester a jogar de igual para igual e a levar pontos”, considerou Curtis Davies, jogador do Derby County, na Radio 5.

É inegável que o Leicester quer ter autoridade quando joga, ou seja, quer manter o domínio e controlo do jogo. Os comandados de Brendan Rodgers são a quinta equipa com mais posse de bola na Premier League (53,2 por cento), apenas abaixo de Liverpool (60,5%), Manchester City (59,8%), Leeds United (57,6%) e Chelsea (56,9%). Para além disso, os foxes têm ainda 82,1 por cento de passes bem sucedidos, o que demonstra o critério com o esférico no pé. Vamos a um exercício de comparação. Na época em que foi campeão com Ranieri, o Leicester tinha o terceiro pior registo de posse de bola na competição (44,7%) e o segundo pior de acerto no passe (70,5%). Ora, o Leicester estava então construído para evitar a despromoção, pelo que é normal toda esta diferença no que concerne à forma de encarar os compromissos.

Vardy e Mahrez em 2015/16. Crédito: Leicester City

Já que estamos nesta onda comparativa, nota-se claramente que o Leicester é hoje uma equipa que gosta de ter a bola no pé e gerir os tempos do jogo em posse, ao invés do que era há cinco anos onde preferia resguardar-se no momento defensivo e quebrar os adversários na velocidade da manobra contra-ofensiva. Curiosamente, os foxes de Ranieri até rematavam mais (13,7 remates por jogo) do que os de Rodgers (11,6). Também em golos os números estavam acima: média de 1,79 por encontro contra 1,65. Este registo comprova a objetividade que o conjunto de Ranieri tinha nos poucos momentos em que estava com bola. É que menos bola é também sinónimo de mais tempo a defender: 22,9 cortes por jogo; 21,6 interceções; e 10,7 faltas… isto em 2015/16. Nesta época o Leicester tem médias de 16,9 cortes por jogo; 12,1 interceções; e 9,8 faltas. Infrações essas que devido à equipa já não ficar tão atrás são muitas vezes alvo de disciplina: os 35 cartões amarelos são o pior registo na Premier League. O futebol do Leicester também se faz muito mais pelo relvado do que há cinco anos: tem agora média de 15,4 duelos aéreos ganhos quando em 2015/16 tinha média de 18,8.

A reinvenção do Leicester passa muito pela evolução dos jogadores da equipa. São poucos aqueles que restam da equipa que chocou o mundo há cinco anos: Schmeichel, Fuchs, Amartey, Gray, Albrighton e Vardy. Se em 2015/16 eram poucos aqueles que se destacavam pela qualidade técnica (Mahrez era a exceção à regra), o elenco atual conta com nomes como Maddison, Barnes, Praet, Tielemans, Mendy e por isso mesmo não é de espantar que a filosofia de jogo seja agora assente em ter a bola… até porque como se diz na gíria ‘não se pode fazer uma omelete sem ovos’.

A constante – para além da segurança na baliza pelas mãos de Schmeichel – é Vardy e desde que foi campeão, o internacional inglês não se cansou de marcar golos. Principal artilheiro da Premier League na época passada com 23 golos, o avançado de 34 anos já leva onze remates certeiros no campeonato nesta temporada e está apenas a dois de Salah. Vardy soma 114 golos em 227 jogos no principal escalão inglês e está em 19º lugar na lista de melhores marcadores da história da Premier League. Apesar da idade não perdoar ninguém, Brendan Rodgers acredita que Vardy ainda tem muito sumo para espremer no desporto rei ao mais alto nível.

“Naquilo que ele [Vardy] faz há poucos melhores. Ele não tem ego. Trabalha no duro, corre, pressiona, é muito bom taticamente. No decorrer dos próximos anos penso que ele vai terminar com um número de golos muito elevado. É percetível que a sua corrida e velocidade e o ‘timing’ do movimento são fantásticos. Quando cheguei aqui questionava-se se ele conseguiria chegar aos 100 golos. Chegou lá e agora é continuar com aquela mentalidade e marcar o máximo que conseguir. Penso que o Jamie ainda tem muitos golos nele”, frisou o técnico numa conferência de imprensa em dezembro.

Vardy com a Bota de Ouro da Premier League de 2019/20. Crédito: Premier League.

O principal coadjuvante de Vardy dá pelo nome de James Maddison e, à semelhança de Jack Grealish, é um dos ‘meninos’ de ouro do futebol inglês. A fazer a terceira época com a camisola do Leicester, o número dez já leva seis golos nesta época e prepara-se para superar os registos das duas anteriores (nove em 2019/20 e sete em 2018/19). Maddison tem ainda uma média de 0,75 ações criadoras de golo por jogo no campeonato, o sétimo melhor registo, e ainda também média de 4,67 ações criadoras de remate por 90 minutos.

Brendan Rodgers desfaz-se em elogios ao seu pupilo. “É uma alegria treiná-lo. Ele não poderia ser mais fácil. É uma alegria ver um jogador com o talento dele trabalhar assim tanto no duro como faz. É uma lufada de ar fresco. É de primeira classe. O futebol é a vida dele. Ele estuda o jogo e joga com aquela expressão e personalidade. Ele quer melhorar e desenvolver, então não poderia desejar por um rapaz melhor para treinar. Estou ansioso para ver a sua maturidade e desenvolvimento ao longo dos próximos anos. É um jogador realmente especial e espero que continuemos a vê-lo assim”, referiu o técnico ainda em outubro do ano passado. O nível exibicional de Maddison tem deixado muitos a questionar-se sobre a razão pela qual Gareth Southgate parece não contar com ele na seleção inglesa… o jogador de 24 anos tem apenas uma internacionalização num jogo contra Montenegro em novembro de 2019.

James Maddison e Brendan Rodgers.

Apesar de ter em Vardy e Maddison aqueles que mais brilham dentro das quatro linhas, o Leicester faz-se valer pelo todo e tem um plantel muito equilibrado e com soluções em todas as posições. Por isso mesmo, está no pódio da Premier League (em igualdade pontual com o Manchester City e o Everton…). Ainda assim, talvez com recordações amargas do que aconteceu na época passada, Brendan Rodgers tem um discurso assertivo. “Estamos na parte de topo da tabela. Somos honestos connosco próprios sobre onde estamos. As nossas ambições não mudaram, queremos a qualificação europeia. Há outras equipas que serão melhores do que nós. É uma resposta honesta. Mas aquilo que faremos sempre é trabalhar para encurtar essa distância. Ainda não estamos lá, mas estamos a ficar cada vez mais perto e somos muito competitivos. Penso que ao longo da época demonstrámos isso, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, defende o treinador que já bebeu da sabedoria de José Mourinho – o inglês treinou a equipa de reservas do Chelsea quando o português orientou o conjunto principal dos londrinos e já descreveu o Special One como “brilhante”.

Com a primeira volta do campeonato praticamente concluída, o objetivo do Leicester passa por evitar uma quebra à semelhança do que aconteceu na reta final de 2019/20. Ainda assim, deve ser assinalado que essa queda aconteceu após o confinamento que obrigou à paragem do futebol devido à pandemia de Covid-19. A Premier League parou após 29 jornadas quando os foxes ocupavam a terceira posição da tabela classificativa, em plena zona de Champions e com oito pontos de avanço sobre o quinto classificado. De março a junho sem desporto rei, o regresso deu-se já no verão e não foi nada bom para o Leicester que das nove jornadas restantes ganhou apenas duas e acabou no quinto lugar, consequentemente fora da prova milionária.

Brendan Rodgers tem a explicação para o que sucedeu em 2019/20 e por isso mesmo é que pensa que tal situação não acontecerá nesta época. “O denominador comum de termos quebrado no fim da temporada passada foi a indisponibilidade dos nossos jogadores chave. Se conseguirmos mantê-los saudáveis e disponíveis no decorrer da segunda metade da época, isso dá-nos mais chances de terminar o campeonato o mais alto possível”, apontou Rodgers. Será esse alto um terceiro lugar, uma posição de Champions, simplesmente uma qualificação europeia, ou voltar a surpreender meio mundo e estar mesmo na luta pelo título até ao último suspiro? Uma coisa é certa: a reinvenção deste Leicester City está a surtir efeito.

Tags: Brendan RodgersLeicester CityLiga InglesaMaddisonVardy
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