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FPF anuncia promovidos, mas a história ainda não acabou

João Pedro Cordeiro por João Pedro Cordeiro
Maio 2, 2020
11 min de leitura
FPF anuncia promovidos, mas a história ainda não acabou
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Depois de ter dado por concluída a competição nas provas sob a sua alçada, a FPF anunciou hoje que clubes ascendem do Campeonato de Portugal rumo à Segunda Liga da próxima temporada. Sob determinação do mérito desportivo, a Federação anunciou que FC Vizela e FC Arouca são então os dois clubes que irão ser promovidos esta temporada. “É manifesta a impossibilidade de utilizar o play-off para indicar à Liga Portugal os dois clubes com acesso à II Liga. Assim, a Direção da FPF reconhece o mérito desportivo e indicará, de entre os líderes das séries à data em que a prova foi dada por concluída, os dois clubes com maior número de pontos”, explicou a FPF em comunicado.

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Na mesma comunicação, a FPF defende-se com as indicações dadas pela UEFA e com a decisão imposta pelo governo de permitir apenas o regresso da Primeira Liga. “O Decreto-Lei 18-A/2020, de 23 de abril, autorizou as federações a proceder às alterações regulamentares necessárias para dar resposta a constrangimentos causados pela emergência de saúde pública relacionada com a pandemia COVID-19. A 24 de abril, a UEFA indicou às federações que deveriam ter em conta o mérito desportivo sempre que não fosse possível terminar em campo uma competição. No dia 30 de abril, o Conselho de Ministros decidiu que só autorizará a realização de jogos da Liga NOS e a final da Taça de Portugal. A FPF assinou com a Liga Portugal, a 1 de julho de 2016, um contrato que estabelece, entre outros pontos, que ascendem à II Liga dois clubes do Campeonato de Portugal, em função do mérito desportivo”, pode ainda ler-se.

Ora quem já reagiu à decisão e, como seria de esperar, de forma negativa foram o Praiense e o Real SC. “Vou para o advogado. É óbvio que vamos recorrer [judicialmente]. Não há nenhum regulamento da federação, nenhum, que diga uma situação dessas. Portanto, se não há nenhum, quem é que é mais primeiro do que alguém?” afirmou Marco Monteiro, presidente do clube açoriano, à Lusa. Marco Monteiro não aceita a decisão da FPF e promete lutar até “às últimas consequências sobre essa situação”, indo mesmo mais longe. “Isto é uma injustiça do futebol português. Isto é uma fotocópia da podridão que existe dentro do futebol português. Isto é fazer pouco do trabalho das pessoas e da honestidade das pessoas. Isto nem tem palavras”.

Já os responsáveis do emblema de Massamá afirmam que a “FPF andou a atirar areia para os olhos dos clubes do Campeonato de Portugal”. “O Real Sport Clube e os outros clubes em posição de disputar a subida foram contactados por responsáveis da FPF para estarem preparados para o play-off. Foi o que fizemos, com todos os encargos inerentes à manutenção da equipa. Afinal era tudo uma mentira”, pode ler-se no comunicado emitido pelo clube. Para o Real SC, “só existe uma saída para o Presidente da Federação” e assinala que lhe foi negado “pelo segundo ano consecutivo, por uma decisão administrativa, o direito de disputar a subida” às ligas profissionais.

Outras das vozes dissonantes à decisão são as da AD Fafe e do Olhanense. “A quarentena, necessária porque a saúde está em 1.º lugar, privou-nos de praticamente todas as receitas que nos permitem sobreviver. Têm sido tempos de muita angústia e aflição, para honrarmos os nossos compromissos e salvarmos empregos. Ciente disso, a Federação garantiu-nos, caso viessem a se disputar jogos das ligas profissionais, que os play-offs seriam jogados, pois eram apenas seis jogos e poderiam ser realizados em condições de segurança. Era a nossa esperança, até porque estávamos em segundo lugar e muito lutámos para lá chegar” pode ler-se no comunicado da equipa de Fafe.

“Esses seis jogos foram proibidos, mas os 90 jogos da I Liga vão acontecer! Embora tenhamos respeito por esses clubes e lhes desejemos prosperidade, sabemos que têm uma viabilidade económica que para nós é impossível. Claro que movimentam receitas e interesses importantes, como os direitos de transmissão televisiva, mas se não põem em perigo a saúde pública e podem ser realizados, porque não os 6 jogos do Campeonato de Portugal?! Porque somos pequenos? Porque vivemos em localidades mais pequenas? A dignidade das associações e dos seus sócios vale menos por isso?!” acrescentou ainda o clube que considera que o Campeonato de Portugal é o campeonato mais frágil da pirâmide portuguesa.

“Acreditem que este é o campeonato mais frágil que se disputa em Portugal. Será neste campeonato que um maior número de clubes irá desistir de participar no próximo ano. Serão os clubes e os jogadores deste campeonato que mais irão sofrer. Expressámos o nosso repúdio à Federação, pois é tudo o que podemos fazer. Explicámos que não se trata de ego ferido, mas sim de desespero pela terrível situação em que nos encontramos, sem vermos tão cedo melhores dias. Tudo inútil, neste momento não somos nada, nem importamos nada. Estamos sozinhos”, concluiu o clube. O Olhanense, por seu lado, promete não ficar por aqui. Para o clube algarvio a decisão da FPF viola a verdade desportiva.

“Qualquer pessoa sabe que os clubes que lutam nesta competição planeiam as suas estratégias desportivas com o objetivo de conseguir conquistar os primeiros dois lugares, que têm o acesso direto para o play-off. Nunca com o objetivo diário de somar mais pontos relativamente às equipas das outras séries. Esta violação de equidade é absolutamente inadmissível”, refere o Olhanense, que garantiu que vai “defender os interesses em todas as instâncias oportunas, sem nunca esquecer que o trabalho da instituição e a marca foram publicamente atropeladas”.

Já para o Vizela e Arouca, a decisão é a decisão certa. “Confesso que foram tempos stressantes estas últimas semanas, mas foi feita justiça. Aguardávamos há algum tempo esta decisão, porque não há havia outra forma. Quero dar também os parabéns à Federação. Bastava ler o comunicado [da FPF] de há cerca de um mês para perceber que não iam realizar-se mais jogos, pelo que foi reconhecido o mérito desportivo do Vizela e do Arouca”, afirmou Diogo Godinho, presidente da SAD do clube de Vizela, à Agência Lusa.

“Apesar de preferirmos que o campeonato tivesse findado, sempre afirmámos que o esforço e dedicação dos que mais correram e trabalharam tinha de vencer. E venceu mesmo. É com regozijo e alegria que tomamos conhecimento da decisão. Este é o momento há muito tempo esperado pelos arouquenses”, congratulou-se o Arouca.

Em entrevista ao Mais Futebol, Hugo Vieira passou em revista a carreira. O agora avançado do Gil Vicente assumiu ter como objetivo regressar ao Japão onde até num jogo de basquetebol cantavam o seu nome. O antigo avançado do Benfica considera que lhe faltaram oportunidades na Luz e que se as tivesse tido, hoje, tinha sido vendido por dezenas de milhões de Euros. “Eu sempre disse e digo: eu tinha qualidade de sobra para jogar lá. Um jogador sem confiança não joga. No Estrela Vermelha, não ia fazer o que fiz se não tivesse um treinador que gostasse de mim e que me apoiasse. Quem diz no Estrela, diz nos outros clubes. Se nos dão confiança, se nos põem a jogar, é outra coisa. Eu no Benfica não errei um passe (risos). Se nunca joguei, como podem dizer que estava mal ou bem? Não dá para ver. Isto é feito de oportunidades e de confiança. Se tivesse jogado, talvez fosse mais um craque do Benfica a sair por 30 milhões. Não aconteceu e não guardo mágoa”, afirmou.

Hugo Vieira recordou ainda os tempos de formação que se acontecessem hoje, se calhar, tinha ido para o FC Barcelona e não para a segunda divisão. “Eu digo aos meus amigos: sou um privilegiado. Normalmente, o jogador vai de cima para baixo. Eu fui ao contrário. Não acredito que haja muitos casos como o meu, não é fácil. No meu tempo não contratavam ninguém à regional. Hoje em dia já acontece. Eu sempre marquei muitos golos. Marquei cento e tal golos numa época, nos infantis do Santa Maria. Hoje, se um miúdo marcar 100 e tal golos seja onde for, um dos grandes vai contratá-lo. No Santa Maria, marquei 48 golos no último ano e fui para a II Liga, se fosse hoje ia para o Barcelona. As coisas mudaram bastante. Orgulho-me do meu percurso. Aos 20 anos estava no Santa Maria, aos 23 assinei pelo Benfica. Não é normal. De ano para ano, sinto-me a subir. Voltei ao Gil Vicente, mas com certeza que em breve vou para fora, marcar muitos golos e elevar o nome do meu país”.

Apesar do governo, federação e Liga terem chegado à decisão de suspender a segunda divisão do futebol em Portugal e de vários jogadores terem usado as redes sociais para manifestar “luto” em relação à decisão de não poderem concluir a temporada, a posição oficial dos clubes acaba por ser bem diferente. Em comunicado subscrito por doze dos participantes na competição, agradeceu-se o esforço de Fernando Gomes e de Pedro Proença na resolução do diferendo.

“O futebol português enfrenta um dos maiores desafios da história e pode estar em causa a existência de muitos clubes e, consequentemente, dos seus profissionais. Situações extremas exigem respostas prontas e equilibradas, porque só assim se consegue superar as dificuldades e vencer os desafios. É o que está a acontecer agora com o futebol português, pelo mérito da intervenção do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Dr. Fernando Gomes. Foi graças ao seu empenho na salvação do futebol português, à forma célere e enérgica das suas ações e à solidariedade com os clubes em geral e, em particular, com os clubes da LigaPro, que se criaram condições que nos permitem enfrentar uma situação extrema de uma forma mais segura e protegida. Ao Dr. Fernando Gomes fica, assim, registada a nossa gratidão por tudo o que fez pelos clubes do futebol profissional português. Não podemos ainda esquecer os esforços realizados pela Liga Portuguesa de Futebol, pois, acreditamos que o Dr. Pedro Proença, tudo tem feito e fará na procura do maior consenso possível. Uma última palavra aos clubes da I Liga que mostraram solidariedade para com o problema que enfrentamos”, pode ler-se no comunicado assinado por UD Vilafranquense, Farense, Nacional, Leixões, GD Chaves, CD Cova da Piedade, Académico Viseu, Casa Pia, UD Oliveirense, FC Penafiel, SC Covilhã e Varzim SC.

Ainda assim, apesar de subscrever a carta anterior, o Varzim afirma que a decisão da Liga contraria o desejo dos clubes. “Esta decisão contraria aquela que foi sempre a vontade dos clubes da I e II Liga, que acabaram por ver gorados os seus esforços da retoma e sobre a qual nada mais podem agora fazer” pode ler-se no comunicado emitido pelo clube. O clube da Póvoa de Varzim vincou que, juntamente com outros emblemas, Federação Portuguesa de Futebol e Liga de Clubes, “tudo foi feito para que houvesse campeonato até fim”. Contudo, perante a impossibilidade da conclusão da segunda Liga, o clube “expressou o agradecimento pelo forte empenho da Federação e da Liga na criação de um fundo de apoio solidário aos clubes”. Segundo o Mais Futebol, está marcada uma reunião extraordinária da Liga com vista a discutir os efeitos imediatos do cancelamento da segunda liga. Foi precisamente essa interrupção que serviu de mote ao Último Passe de hoje escrito pelo António Tadeia.

Já à Agência Lusa, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores, afirmou confiar no plano de regresso da primeira liga portuguesa, mas confessou entender, igualmente, o “desespero” dos clubes da segunda divisão. “Neste momento não vale a pena criar alarme. Acho que já todos percebemos que o primeiro-ministro [António Costa], a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e os clubes exigem as condições necessárias e vão cumpri-las escrupulosamente. É esse o sinal que se exige e que se está a dar. Ninguém arrisca avançar sem que estejam garantidas essas condições. A posição do primeiro-ministro e a presença da FPF e da LPFP na reunião em Belém foram fundamentais, até para o futebol mostrar que o regresso já não passa apenas pelo jogador, árbitro, treinador ou sindicato. É o Governo que exige que seja desta maneira e só assim admitiu que a Liga se realizasse”, afirmou.

“Houve clubes que se sentiram mais visados do que outros e essa decisão indignou aqueles jogadores que quiseram tomar rapidamente uma posição. O facto de o comunicado do Feirense aparecer a seguir ao comunicado do sindicato revela um bocadinho isso. Falei com o capitão [Ricardo], que me transmitiu que o plantel deveria manifestar essa indignação. Estou solidário com esse ponto de vista. A posição do sindicato é clara: a decisão é injusta e discriminatória e põe em causa princípios muito importantes da competição, mas está tomada pelo Governo por razões de saúde pública e não podemos fazer mais nada. Agora, nunca ninguém aceitou, nem está a pôr em causa, que clubes e jogadores sejam tratados de forma diferenciada. Ou seja, não houve intenção de distinguir os jogadores da I e II Ligas”, acrescentou ainda Joaquim Evangelista.

Quem aguarda com expetativa o regresso da competição é o Boavista. “Tudo aponta para que o futebol regresse no final deste mês. Estávamos todos ansiosos por este momento. Temos uma vontade inequívoca de voltar à competição, esse é o nosso desejo, é a nossa ambição. Não queremos pôr em causa o nosso futuro de eternidade por um mês de euforia. Não podemos dar passos atrás, pois há muita coisa em jogo: vidas, empregos, crescimento económico, sucesso do nosso tecido empresarial, sobrevivência das nossas instituições”, afirmou o presidente do clube em carta enviada aos sócios. Já FC Paços de Ferreira e Rio Ave comunicaram que irão regressar aos trabalhos esta segunda feira.

Segundo José Mourinho, a derrota mais dolorosa da carreira aconteceu na temporada 2011/12, altura em que orientava o Real Madrid, e os merengues caíram nas meias-finais da Liga dos Campeões frente ao Bayern Munique, nas grandes penalidades. “Foi a única vez, em toda a minha carreira, que chorei depois de uma derrota. Lembro-me bem. Karanka e eu, parados, à frente da minha casa, dentro do carro, a chorar… Naquela época eramos os melhores. Naquela época, o Real Madrid era a melhor equipa de Espanha e da Europa. Por isso foi tão duro engolir a eliminação da Champions frente ao Bayern”, confessou o técnico português ao jornal Marca. Ora Bayern que sofreu uma revolução recente como explica o Fernando Gamito no seu artigo de hoje.

Para José Mourinho, o seu Real Madrid de 2011/12 é prova de que não pode ser rotulado de treinador defensivo. “Acabar com esse domínio [do Barcelona de Guardiola] e, ainda por cima, consegui-lo com um recorde de pontos e de golos tornou esse feito ainda mais interessante e importante porque foi da melhor maneira possível. Não só ganhamos a liga, mas também fizemos história. Estávamos sempre muito bem organizados em campo, cada um sabia perfeitamente o que fazer. Conseguíamos fazer transições muito explosivas, muito rápidas e diretas ao objetivo, sempre com os olhos a baliza, com conexões que eram quase imparáveis. Eram grandes jogadores que jogavam como uma verdadeira equipa e essa era a chave de tudo. Íamos a Camp Nou ou ao Calderón a sentir que éramos os melhores, tínhamos uma motivação enorme”, acrescentou.

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Comentários 2

  1. João Lampreia says:
    10 meses ago

    Estas decisões da FPF são uma VERGONHA, assim é fácil dirigir não é sr. Fernando Gomes?? Depois dá 1milhão para a 2ª liga , mas ao CNS só empresta mais uma vez 2 pesos e 2 medidas

    Responder
  2. abilio gomes hermano says:
    10 meses ago

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    Publicação na íntegra
    “A causa do impedimento da porf//deputada ao cargo de presidente do Conselho de Disciplina (CD) da FPF: A falta da imparcialidade para julgar o FC Porto”

    “Está previsto na lei que os juízes não podem julgar casos em que ocorra motivo, sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade, nomeadamente se houver inimizade grave entre o juiz e alguma das partes ou seus mandatários.
    As pessoas que conhecem a Professora/Deputada candidata ao cargo de Presidente do CD da FPF, especialmente os que frequentam o seu círculo de amigos e os seus familiares, sabem da inimizade grave que esta nutre em relação ao FCP SAD, ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa ao Vice-Presidente Adelino Caldeira e ao advogado que costuma representar o FCP nos processos que são julgados no CD da FPF, Doutor Nuno Brandão, seu colega na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC).
    Os jornalistas vão até a Aveiro e informem-se, falem com a família e com os amigos.
    Também é sabido entre a maior parte dos docentes do grupo de direito penal da FDUC que a Prof/Deputada deixou de falar com o colega de departamento, Nuno Brandão, após o julgamento no CD da FPF no caso do atraso no jogo da Taça da Liga, em que a Prof/Deputada representava a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, como acusadora, e o Nuno Brandão representava a defesa do FCP SAD.
    Os jornalistas devem fazer o seu papel e perguntar, por exemplo, à Maria João Antunes, Professora de Direito Penal na FDUC (mjoaoa@fd.uc.pt) ou ao Prof. Figueiredo Dias (jofidias@fd.uc.pt), eminência no Direito Penal da FDUC e no mundo, se: (1) não é verdade que existe uma inimizade grave da parte da Prof/Deputada em relação ao Doutor Nuno Brandão e; (2) se essa inimizade não apareceu no momento do julgamento no CD da FPF do caso do atraso no jogo da Taça da Liga. Perguntem também ao próprio Nuno Brandão (nbrandao@fd.uc.pt).
    Entre os actuais e antigos alunos da Professora/Deputada na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC) também é sabido que a mesma apresenta(va) nas suas aulas o Acórdão proferido pelo Tribunal da Relação do Porto que absolveu o FCP do crime de corrupção no “apito dourado” como um “exemplo de escola” de que como não se deve julgar um caso de corrupção, pois a mesma entende, como ensina nas suas aulas, que o FCP SAD deveria ter sido condenado pelo crime de corrupção. Procurem por antigos alunos da Prof/Deputada e confirmem esses factos.
    A Prof/Deputada sabe bem o que são conflitos de interesses e conhece os problemas relacionados com a falta de isenção e de imparcialidade dos juízes pois é uma excelente jurista e sabe que quem se candidata a ser Presidente do CD da FPF não pode ser suspeita de falta de imparcialidade nos julgamentos em que o FC Porto seja acusado.
    Perguntem à própria Prof/Deputada se a mesma (1) não sente uma inimizade grave para com o FCP SAD, ou se (2) não nutre una inimizade grave para com os membros do Conselho de Administração, especialmente com o seu Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa e com o seu Vice-Presidente Adelino Caldeira e se (3) também não nutre uma inimizade grave para com o Doutor Nuno Brandão, que é o advogado que irá, com toda a certeza, representar o FCP nas acusações disciplinares que foram objecto de julgamento pelo CD da FPF.
    É muito fácil a Prof/Deputada tem um email que é publico e conhecido – pois está na página da FDUC: claudias@fd.uc.pt – e os senhores jornalistas que lhe façam as perguntas por escrito.
    Mais lhe perguntando se ele se sente com condições de imparcialidade e isenção para julgar os casos em que o FC Porto venha a ser acusado e se essa situação não será agravada quando o FCP SAD for representado pelo seu inimigo Nuno Brandão.
    PS: tenho sido acusado de ter sido eu a levar a Prof/Deputada para a CII da Liga. Perguntem-lhe também se eu sabia da sua simpatia pelo SLB e inimizade pelo FCP, antes de eu sair da Liga em Out. de 2014, e ainda se eu alguma vez interferi no seu trabalho, por alguma forma, enquanto esteve à frente da CII da LIga.”

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