O FC Porto fez o pleno no Pireu. Venceu o Olympiakos por 2-0, graças a golos de Otávio, aos 10′, de penalti, e de Uribe, aos 77”, após jogada de Luís Díaz; somou pontos para o ranking português e ainda pôde fazer uma gestão cuidadosa do plantel, graças à ausência de oito habituais titulares no onze inicial. O lugar na classificação já era conhecido – quaisquer que fossem os resultados, o FC Porto seria sempre segundo no grupo – mas havia pontos e contos para recolher. E gente para ativar. O resultado acabou por não ser mau de todo para o Olympiakos, que graças à derrota do Olympique Marselha com o City em Manchester (0-3) ainda garantiu a terceira posição e a qualificação para a Liga Europa.
Como era esperado, Sérgio Conceição apresentou um onze muito alternativo. O treinador optou por poupar vários jogadores e dar andamento a outros. Diogo Costa, Nanu, Diogo Leite, Romário Baró, Grujic, Felipe Anderson, Toni Martínez e João Mário foram todos titulares numa equipa que se apresentava no seu habitual 4x3x3 e fazia de Mbemba, Zaidu e Otávio os pilares da formação base presentes em campo. E a verdade é que, perante um Olympiakos que ainda jogava a presença na Liga Europa – precisava de fazer pelo menos o mesmo resultado que o Olympique Marselha em Manchester com o City – o FC Porto entrou muito bem.
Logo aos 7′, Felipe Anderson esteve à beira do golo. Foi no seguimento de um canto, Toni Martínez ganhou a bola no primeiro poste e esta foi ter com o extremo brasileiro ao segundo, dando-lhe a possibilidade de cabecear para as redes. Ficou a dúvida se a bola tinha entrado, o árbitro disse que não, mas entretanto foi chamado pelo VAR para ver o lance e decretar a marcação de um penalti a favor do FC Porto. É que entre o cabeceamento de Martínez e o de Anderson, a bola bateu no braço de Holebas, defesa-esquerdo do Olympiakos, que tinha o braço acima do ombro. Do penalti, como pode ver aqui, Otávio fez golo, aos 10′:
.@ChampionsLeague | @olympiacosfc 0-1 @FCPorto | GOLO!@otaviomonteiroo lá para dentro! Os Dragões já estão na frente 💪 #ChampionsELEVEN pic.twitter.com/niXXxyxxRu
— ELEVEN Portugal (@ElevenSports_PT) December 9, 2020
A resposta do Olympiakos chegou aos 16′, quando Masouras fugiu a Nanu e recebeu a bola já no coração da área portista, mas acabou por chutar por cima da barra. Os gregos não conseguiam entrar na organização defensiva do FC Porto, o que levou Pedro Martins a mexer ainda na primeira parte: aos 35′, trocou Camara por Fortounis, em busca de criatividade no ataque. Quem esteve mais perto do golo antes do intervalo, contudo, foi o FC Porto, na sequência de um canto a favor do Olympiakos, aos 38′. A bola chegou a Felipe Anderson, que conduziu o contra-ataque de maneira a assegurar superioridade numérica no meio-campo contrário. O brasileiro abriu na esquerda em Zaidu, mas o cruzamento deste perdeu-se na defesa grega.
Ao intervalo, o Olympiakos fez mais uma substituição, trocando Masouras por Randelovic. Mas era de Fortounis que chegavam as maiores sensações de perigo. Foi o extremo grego que, aos 54′, encontrou El Arabi na área, num lance em que o marroquino não conseguiu acertar na baliza. Era o sinal para uma segunda parte de sinal mais do Olympiakos, com mais bola perto da área de Diogo Costa. Era também a altura de Sérgio Conceição começar a refrescar a equipa, chamando ao campo alguns dos habituais titulares que tinham sido poupados de início, de forma a mantê-los também ligados à corrente: Uribe e Díaz entraram aos 64′, Corona imitou-os aos 72′, na altura em que Pedro Martins colocou em jogo o ex-vimaranense Soudani, para dar mais peso ao seu ataque.
Só que quem marcou foi o FC Porto. Aos 77′, depois de uma jogada individual de Luís Díaz, a bola chegou a Uribe que, da entrada da área, rematou forte, negando a defesa para José Sá, que ainda tocou na bola mas não a impediu de se alojar nas redes. Pode ver aqui o golo:
.@ChampionsLeague | @olympiacosfc 0-2 @FCPorto | GOLO!
— ELEVEN Portugal (@ElevenSports_PT) December 9, 2020
MAS O QUE É ISTO 😱 @LuisFDiaz19 dá show e deixa a bola para @matheus_uribe8 disparar!!! #ChampionsELEVEN pic.twitter.com/Hi6G9y29Gy
Se o jogo parecia resolvido, a expulsão de Rúben Semedo, com um segundo amarelo, dois minutos depois do segundo golo portista, acabou com as veleidades gregas. Pedro Martins trocou um dos pontas-de-lança (El Arabi) por mais um defesa central (Ba), de forma a não ser apanhado na curva. E Sérgio Conceição aproveitou para continuar a rodar: os últimos dez minutos, fê-los com Sarr e Evanilson, apostando numa linha de três centrais (Mbemba, Leite e Sarr). O jogo, na verdade, não tinha mais para dar. Os portistas estavam satisfeitos, os gregos aliviados por ouvirem relatos do segundo golo do City ao Marselha. E depois do terceiro.
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