Joelson Fernandes é uma das maiores promessas do futebol português e apesar de estar a ser cobiçado pelos maiores clubes do Mundo (pelo menos segundo a imprensa), o jovem extremo do Sporting garante estar bem onde está. “É muito lisonjeiro e acho que representa o valor do meu trabalho. Não olhei muito para esse alegado interesse, estou bem onde estou e a lutar para alcançar o meu sonho, que é jogar na equipa principal do Sporting”, afirmou ao site joeurspt.
O jovem de 17 anos, nascido na Guiné-Bissau, mas em Portugal desde os onze anos de idade afirmou ainda querer jogar pela Seleção das Quinas no futuro: “Quero jogar pela seleção portuguesa. Não é que eu não queira jogar pelo meu país, é claro que gostaria de fazê-lo, mas a Seleção portuguesa oferece mais visibilidade e permite mostrar-me mais. No momento, estou focado no Sporting e na seleção”.
Quem também está bem onde está, segundo o próprio, é Daniel Podence e isso significa não regressar ao Sporting no futuro. O agora avançado do Wolverhampton Wanderers afirma não esquecer aquilo que passou em Alvalade e descarta a possibilidade do regresso ao clube leonino: “Depois do que me fizeram passar e do que continuo a ler e ouvir, muito, muito dificilmente! Mas a vida dá muitas voltas” afirmou ao jornal O Jogo.
Podence que rescindiu contrato com os leões na sequência do episódio ocorrido na Academia de Alchochete onde, segundo a imprensa de hoje, os jogadores do Sporting poderão voltar a trabalhar assim que regressarem do período de férias em que foram colocados. “Cada jogador fará trabalho na Academia apenas quatro dias por semana e seguindo uma marcacão previamente estabelecida: há quatro horas de manhã para treinar sendo que cada sessão será de 40 a 50 minutos, ou seja, quatro slots para cada um dos relvados. Por isso haverá campo com mais de um jogador a trabalhar ao mesmo tempo, mas estes têm de respeitar uma distância de dez metros entre eles”, explica o Mais Futebol.
“Os balneários estarão interditos, pelo que os atletas vão equipados de casa e seguem diretamente para um dos seis campos relvados. No fim o banho será novamente em casa. Refira-se que ninguém da equipa técnica estará em Alcochete, pelo que o trabalho dos jogadores será acompanhado por um elemento da equipa médica e por preparadores físicos. Não haverá constituição de grupos de trabalho e estão proibidos os contactos entre os jogadores”, avança ainda a publicação.
E de Sunil Chhetri, recorda-se? O avançado indiano passou quase anónimo por Alvalade e em entrevista ao site da liga do seu país explicou um pouco do porquê de isso ter acontecido: “Uma semana depois de ter chegado, o treinador [Sá Pinto] disse-me que não era suficientemente bom e que ia para a equipa B. Estava certo. O nível da equipa principal era demasiado alto comparado com o que eu estava habituado na Índia. E para meu azar a equipa B ainda era melhor, tinha o Bruma, o Dier, o Pedro Mendes, o João Mário. Tinha 26 anos e eles 18 e 19, e pensei: ‘Preciso de jogar’. Estive no Sporting nove meses e fiz cinco jogos e nenhum golo. Tinha uma cláusula de rescisão de quatro ou cinco milhões e um contrato de três anos, mas disse ao treinador que queria voltar à Índia e que ninguém ia pagar esse valor. Foram bons comigo”.
Em Itália, o coronavírus continua a dar que falar e hoje Massimo Cellino, controverso presidente do Brescia Calcio, confirmou também estar infetado com o vírus. Pandemia que motivou a suspensão salarial por quatro meses por parte do plantel e equipa técnica da AS Roma de forma a garantir que nenhum funcionário do clube sofra com reduções salariais. “Paulo Fonseca, a sua equipa técnica e os jogadores da Roma decidiram voluntariamente abdicar de quatro meses de salários para ajudar o clube a superar a crise económica que atingiu o mundo do futebol na sequência da pandemia de Covid-19”, anunciou o clube italiano nas redes sociais.
Roma onde jogou Francesco Totti, um dos jogadores mais emblemáticos da história do futebol muito por culpa do amor ao clube romano. Hoje, em entrevista à Gazzetta dello Sport, o antigo avançado voltou a dar uma prova disso mesmo. Ainda assim, Totti tem questões mal resolvidas no clube giallorosso. “Disseram-me que tinha de decidir. Mais tarde, disseram-me que já não era útil. Não queria jogar sempre, era suficiente fazer parte do grupo e jogar quando fosse preciso. Queria ajudar a Roma. Sempre dei tudo o que tinha, mas outros escolheram por mim. Quando levo o Cristian ao treino não entro em Trigoria [centro de treinos da Roma]. Muitas vezes não só não entro como não saio do carro. Dá-me vontade de chorar, aquela foi a minha casa durante 30 anos. Tenho saudades dos amigos que estão lá, às vezes eles vêm cá fora cumprimentar-me. O meu filho pede-me para entrar, mas ainda é cedo para mim. Dei tudo pela Roma e pelos seus adeptos e eles deram-me tudo. Era capaz de cortar uma perna pela Roma. No entanto, enquanto a situação for esta [Pallotta] não regressarei nem entrarei em Trigoria.”, afirmou.
Para Héctor Herrera, Jesús Corona é atualmente o melhor jogador mexicano. “O ‘Tecacraque’ é muito especial, não só por ser mexicano. Mas pela forma de ser e pelo carisma que tem. Já lhe disse muitas vezes que ele é o melhor jogador mexicano”, afirmou à Sport TV. O médio não se ficou por aí nos elogios aos ex colegas: “Danilo? É um bicho. É um jogador que toda a gente no balneário admira e respeita muito. Para ser um grande capitão, tens de ter esse tipo de características”.
O antigo capitão do FC Porto abordou ainda o momento vivido em Madrid depois dos jogadores terem visto os seus ordenamos reduzidos em 70%. “É o momento de estarmos juntos. Não há dinheiro que compre a saúde. Deixar de ganhar um bocadinho para ajudar aos demais, tem todo o sentido. Nós fizemo-lo de coração. Isso é o mais importante. Espero que possa ajudar a muita gente. Não só o futebol como o mundo tem de sair melhor disto. Se não sairmos melhor desta situação, algo estamos a fazer mal”, afirmou.
Já em conversa no programa “Vamos falar de Futebol”, Luís Castro comentou a surpresa que sentiu ao ser convidado para integrar as equipas técnicas do FC Porto. “A história da chegada ao Porto é uma coisa incrível, eu não tinha qualquer relação com o FC Porto. Não conhecia ninguém dentro do FC Porto. Quem está a chegar de uma II Divisão a uma I Liga, chega e parece que cai de paraquedas ali. Não é aquela pessoa que faça um caminho de I Liga. O meu percurso como jogador também é discreto. As relações com a rede de cima do futebol eram nenhumas, a minha rede era a distrital, eu passei muito ano enquanto comercial de uma empresa e ia treinar o Estarreja, o Mealhada, Sanjoanense, Águeda, a minha rede era outra”.
O que nunca sai de cena é o duelo eterno entre Ronaldo e Messi. Hoje foi a vez de Wayne Rooney comparar os dois jogadores e afirmar que apesar de ser amigo de Ronaldo, considera Messi melhor jogador: “Ronaldo é implacável na área, um matador, mas Messi tortura-te antes de matar-te. Com Messi, tens a impressão que ele está a divertir-se mais. Ambos mudaram completamente o jogo no que toca a golos marcados e penso que nunca vão ser igualados. Apesar da minha amizade com Ronaldo, eu iria para Messi. É pela mesma razão que adorei ver Xavi e Scholes: são as coisas diferentes no jogo de Messi. Eu falei da compostura e não me lembro de ver Messi marcar quando rematou a bola o mais forte que pôde. Ele apenas enrola, torna isso tão fácil”, escreveu no Sunday Times.
Inglaterra onde Lucas Moura joga. Agora às ordens de Mourinho no Tottenham, o internacional brasileiro contou à ESPN Brasil como é trabalhar com o técnico português: “Ele é muito diferente. Ele vive e respira futebol 24 horas por dia. Está sempre a motivar-nos mesmo quando estamos no ginásio. Trata os jogadores de forma sincera e transparente. Quando tem de criticar, critica. ‘Não jogaste nada hoje’ – às vezes as palavras são outras! Não deve nada a ninguém. Diz o que tem a dizer na cara dos jogadores. No dia seguinte, está tudo tranquilo. Ele fala para bem dos jogadores, sabe que somos profissionais. O quotidiano é muito agradável e divertido com ele, está a ser uma experiência fantástica. O que ele diz na imprensa, já nos disse a nós antes. Tudo depende da forma como cada jogador recebe as suas palavras. Ele jamais critica alguém publicamente para prejudicar a equipa ou um jogador em específico. Se critica, é porque sabe que o jogador pode render mais. Acho que isso não é um grande problema”, afirmou.